Sono: o que é?

 

O sono é uma alteração do estado de consciência complexo e ativo, cíclico e reversível, imprescindível à vida. É um estado restaurador e saudável, comparado com repouso e inatividade, prazeroso e naturalmente regenerador. Desempenha uma função essencial na manutenção da vigília, na conservação da energia e promoção de processos anabólicos durante o sono onde ocorre a liberação dos hormônios envolvidos com o catabolismo (cortisol) e na diminuição da produção dos hormônios envolvidos com o anabolismo (GH). Muito importante para o desenvolvimento normal do cérebro, na plasticidade e na formação e consolidação dos processos de aprendizado e memória. O sono é dividido em duas categorias: sono REM (Rapid Eye Moviments) e sono NREM (Non-Rapid Eye Movements) e este é classificado em 4 fases. Durante o período do sono, normalmente ocorrem de 4 a 6 ciclos bifásicos com duração de 90 a 110 minutos cada, sendo cada um dos ciclos composto pelas fases de NREM, com duração de 45 a 85 minutos, e pela fase de sono REM, que dura de 5 a 45 minutos. Durante o sono ocorre um estado fisiológico diferenciado quando comparado com o período de vigília, os músculos relaxam, a temperatura corporal cai, ocorre movimentos dos glóbulos oculares, o ritmo respiratório é alterado, mudam as taxas hormonais, a frequência cardíaca e é durante o sono que as memórias são fixadas na mente de modo ordenado. O que importa, além da quantidade de horas dormidas, é a qualidade do sono, ou seja, não se deve levar em conta simplesmente quantas horas de sono se tem, mas sim o quão bem a pessoa se sente e é capaz de funcionar a cada dia depois do quanto dormiu. O tempo ideal de sono é muito variável, na média 7 a 8 horas no adulto, com uma variação de 6 a 9 horas. A melhor aferição do tempo correto de sono é saber como a a pessoa acorda após um certo número de horas de sono, se a pessoa dorme 6 horas e acorda bem, descansada, e passa o dia todo bem é sinal de que aquele numero de horas é suficiente.

Você dorme bem? Ou apresenta cansaço persistente, irritação, falta de atenção e queda de rendimento? Esses comportamentos, na realidade, podem ser resultado de um distúrbio respiratório do sono conhecido como Síndrome da Apnéia Hipopnéia Obstrutiva do Sono.

Num primeiro momento, o ronco e a apnéia costumam ser percebidos pelo parceiro que divide o mesmo quarto do que pelo próprio paciente. Porém, a sonolência diurna excessiva é uma das principais manifestações percebidas pelos pacientes e as consequências não param por aí: levam ao risco de doença cardiovascular e depressão.

© 2016 Fisiosono . Todos os direitos reservados